Santa Isabel

Santa Isabel de Portugal

Novo ano, novo desafio, o mesmo Oeste a pulsar e fazer caminho… saídos da construção de uma Casa Comum em todo o Núcleo foi trigo, todo o núcleo cresceu e fermentou em pão, para florir em rosas, à semelhança do milagre das rosas em que a nossa figura modelo proposta pelo CNE nos guia e acompanha nesta história de vida que se escreve com a mesma Mão, e que a todos mistura nesta história que a cada dia que passa se torna mais comum.
Novos desafios se apresentam a todos os escuteiros do Oeste e da mesma forma empenhada e construtiva iremos dar-nos sem medida. Sejamos capazes de seguir o exemplo da Rainha Santa Isabel e ser exemplo na entrega e dedicação aos jovens.

“DAR-NOS SEM MEDIDA”

A história de Isabel de Portugal reflete muito dos valores que procuramos trazer à nossa ação. Já o seu avô Jaime I lhe chamava “rosa da Casa de Aragão”, ficaria também ela sempre com as rosas como seu símbolo. Desde sempre mediadora, conciliadora e apaziguadora do espírito impetuoso de D. Dinis, Isabel de Portugal sempre foi amada pelo Povo, e marca presente de tudo isto é o milagre das rosas, por si protagonizado. Neste símbolo presente e vivo de paz, de entrega à oração e ao compromisso vivo com os mais humildes, que Isabel de Portugal nos desafia a um igual sentido de serviço humilde, anónimo, mas profundamente comprometido com todos os que se cruzam nesta História que queremos escrever em conjunto.

Porque “Servir não é mais do que o Amar em ação”, também no Oeste seremos espiga de trigo, transformada em Pão que é alimento, e consagrada em rosas, neste mistério que é a própria história de amor de Deus misturada com a história dos homens, e como diz o Fado:

“Rainha que mais reinou
Nos corações da pobreza
Que no faustoso paço
Milagreira portuguesa
Que no seu alvo regaço
Pão em rosas transformou”
Letra de Henrique Rêgo

De uma folha de trigo que se transforma em pão, de um pão que se consagra em rosas, neste milagre que é o encontro do outro, e neste espírito, estamos profundamente convictos que “Tanto na vida fraterna como no ambiente contemplativo, a sua presença e ação, enquanto vivência radical do Evangelho, mostram-se essenciais na edificação da Igreja, nomeadamente, na promoção da vida espiritual, no acompanhamento de pessoas e comunidades, na educação, na saúde, na assistência aos idosos e no serviço aos mais pobres.” In Constituição Sinodal de Lisboa 2018-2019.

Tal como Isabel de Portugal vamos “Dar-nos sem medida”, dar o nosso melhor… o melhor que de cada um… e do melhor de cada um dos escuteiros do Oeste e deixaremos marcas nas vidas de todos os que se cruzam nas nossas vidas.

“Dar-nos sem medida” é sinónimo de entrega, dedicação e empenho… tal como Isabel de Portugal sejamos instrumentos de transformação, dando-nos sem medida!

Texto retirado do Plano 2019-2020 da JNO


Nascida em Saragoça em 1271 e falecida em Estremoz em 1336, Santa Isabel de Portugal é figura insigne da história de Portugal e da Igreja. A sua linhagem real conduziu-a a viver com os grandes deste mundo, tendo casado com D. Dinis, rei de Portugal. Mas nunca desligou a sua vida espiritual do compromisso real com os mais pobres e do serviço determinado à paz dentro da sua própria família e entre as nações. Acontecimento icónico da vida é o chamado milagre das rosas, quando num mês de janeiro vai levar pão e dinheiro aos pobres a quem servia e é interpelada pelo rei, seu marido, a quem tinha sido acusada de delapidar os bens reais. Perante a inquirição do rei sobre o que levava em seu avental, ela responde: «São rosas, senhor»! E efetivamente o pão transforma-se em rosas.

Para o CNE, a vida de Santa Isabel é exemplo de entrega à oração, compromisso pela paz e serviço aos pobres. A espiga de trigo que simboliza este ano aponta para o caminho de transformar os frutos em serviço concreto. A boa ação diária, traduzida em gestos pequenos e quotidianos ou em escolhas fundamentais que põem a vida ao serviço das pessoas e da comunidade, é o modo de exprimir na linguagem escutista que o crescimento integral das crianças e dos jovens se alcança quando estes compreendem que “quem não vive para servir, não serve para viver”.

Pois o Servir não é mais do que o Amar em ação.

O cântico Magnificent relata um amor destes, que se entrega e deixa marcas. E redime a dor que possamos sentir. E é nesta entrega, nesta ação de amor que o Serviço constitui, que ele, de facto, se torna Magnífico.

Com base no Plano Trienal 2017/2019 do CNE 

Cântico Magnificent
Magnificent.
Oh, oh, magnificent.
I was born, I was born to be with you.
In this space and time, after that, and ever after I haven’t had a clue.
Only to break rhyme, this foolishness, can leave a heart black and blue.
Oh, oh.

Only love, only love can leave such a mark.
But only love, only love can heal such a scar.
(But only love, only love unites our hearts.)

Justified till we die, you and I will magnify, oh-oh-oh, magnificent.
Magnificent, oh.
Magnificent, magnificent.

Departamento de Comunicação & Imagem do Núcleo do Oeste