
Dia de Núcleo 2018
No dia 30 de maio, pelas 21h, realizou-se, em A-dos-Cunhados, uma reunião de preparação para o Dia de Núcleo para todos os Animadores que iriam participar na atividade. Foi divulgada a Insígnia Vencedora e apresentadas algumas informações gerais relativas à Segurança e ao Ambiente, e decorreram reuniões por secção para tomar conhecimento das dinâmicas e dividir tarefas necessárias.
E chegou dia 9 de junho…. Com o imaginário “Luz, Terna e Suave” e com Maria sempre presente, os elementos foram chegando para fazerem o Check-in na atividade pelas 8h30. Como se previam condições meteorológicas menos favoráveis, a Eucaristia, presidida por D. Nuno Brás, decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo da Nazaré, tendo sido marcada por dois momentos especiais: o ofertório de bens alimentares a serem entregues ao Centro de Acolhimento e a entrega das velas de Agrupamento, distribuídas no Conselho de Núcleo de novembro. Seguiram-se as atividades por secção…
Lobitos
Os Lobitos foram desafiados a surfar as ondas da Nazaré e a viverem uma grande Caçada, aproveitando o sol brilhante e o vento suave e terno que se fazia sentir. À semelhança de Maugli que se aventurava muitas vezes pela selva desconhecida com a ajuda de Balu e de Baguera, desbravando a selva e tornando-se mais forte e ágil, também os pequenos amarelinhos foram à aventura para chegarem ao fim do dia mais fortes e mais ágeis, com mais conhecimentos e com o brilhozinho especial que só os Lobitos têm.
Inicialmente, atravessaram a selva de tijolo e alcatrão (jogo de vila) e, cumprindo as regras, encontraram uma imensidão de água e de areia e mais aventuras (jogos de praia).
A Lobita Maria Luz de Alfeizerão disse “o dia começou com a Eucaristia e depois foi o Jogo de Vila. E no fim fomos para a praia, fazer muitos jogos. Gostei muito do primeiro jogo, onde tínhamos uns sacos e tínhamos de trazer lixo e voltar”.
Exploradores/Moços
As atividades da II Secção focaram-se nas tradições da Nazaré e na Lenda de D. Fuas Roupinho. A Lenda diz que os Cristãos trouxeram a Nossa Senhora as relíquias de São Brás e São Bartolomeu para o Monte do Promontório para um nicho. O tempo foi passando e, certo dia, D. Fuas Roupinho andava a caçar um veado e com o nevoeiro cerrado não viu o precipício… quando se apercebeu, gritou por Nossa Senhora que estacou o cavalo por uma pata. Para agradecer, D. Fuas Roupinho, mandou erguer uma capela a Nossa Senhora. Quando os pedreiros a foram erguer, descobriram então o nicho com o altar onde estavam as tais relíquias e Nossa Senhora, precisamente no sítio onde o cavalo tinha parado e, foi, então, erguida a Capela da Memória. Para aprofundar este imaginário, o dia dos Exploradores e Moços dividiu-se em Jogos de praia e em Jogo de Vila.
Sobre as atividades em si, o Explorador José Valentim da Benedita disse que “durante o dia fomos percorrendo vários objetivos, fomos fazendo várias atividades na praia, e fizemos um jogo de vila… na praia foram vários jogos (jogo do lenço, saltar com sacos, levar uma bola numa colher com a boca)”.
Pioneiros/Marinheiros
O Imaginário que a III Secção desenvolveu, relacionou-se com uma suposta missão impossível de acender o fogo (farol). No mini raid, os Pioneiros/Marinheiros tiveram de cuidar de algo terno e suave – um bichinho da seda – para, depois, através de uma reflexão final, conseguirem acender o fogo espiritual e o fogo visível.
Para o Pioneiro Joel Bastos do Valado dos Frades, o dia foi marcado por “um raid pela Nazaré onde re-descobrimos algo já conhecido e, indo mais além, descobrimos coisas novas, novas vistas no horizonte”.
Caminheiros/Companheiros
Os Caminheiros e Companheiros do Oeste foram desafiados a procurar o Anjo Gabriel e, com ele, desenvolver a carta que o Papa Francisco escreveu para as próximas Jornadas Mundiais da Juventude, falando sobre as falsidades do Facebook, o esconder por trás das redes sociais, o Photoshop, etc., e os medos dos jovens em relação ao futuro e sobre a vida profissional após os estudos. Para encontrar o Anjo, as Tribos recebiam publicações via Facebook com o local onde ele estava.
A Caminheira Mafalda do Milharado contou que “Quando acabou a Eucaristia, juntaram os Caminheiros/ Companheiros por Clã/Comunidade e distribuíram várias velas com cores para formarmos as Tribos. Depois fizemos hike pelo Sítio e pela Nazaré que terminou na Praia do Norte e fizemos jogos de praia. Falámos sobre a nossa relação com Maria e com o nosso Clã/Comunidade”.
Encerramento
Terminadas as atividades por secção, os participantes reuniram-se no areal da Praia do Norte, muito animados.
Depois dos discursos das entidades, foram anunciados os aguardados vencedores:
- I Secção – Bando Branco do 1188 Milharado e Bando Cinzento do 1066 Ribamar
- II Secção – Patrulha Pavão do 1097 Maiorga (Conquistando o Totem de Núcleo)
- III Secção – Equipa Neil Armstrong e Equipa Marie Currie do 1188 Milharado
A atividade terminou com a Canção do Adeus e a avaliação.
“Mais importante que tudo foi cada um levar consigo um pouco da chama que é o Núcleo do Oeste, inspirados por aquilo que Maria nos foi trazendo ao longo do dia e do ano, e percebermos que as condições climatéricas não nos desviaram dos nossos objetivos e conseguirmos que, fizesse chuva ou fizesse sol, cumprir aquilo que era o nosso propósito: divertir-mo-nos e conhecer a vila da Nazaré, comungando desta mesma vivência e partilhando o testemunho escutista que deixámos um pouco por estas ruas.” – Cátia Zeferino, Secretária Pedagógica
“Acho que foi um dia muito proveitoso, em que se viu a alegria dos jovens em estarem juntos, em reencontrarem os amigos que foram fazendo ao longo dos tempos no Núcleo. Foi proveitoso porque trouxemos o Escutismo a um sítio onde não há Escutismo e as pessoas puderam ver ao vivo e a cores aquilo que é Ser Escuteiro e foi proveitoso porque saímos daqui com o coração mais rico por vermos os jovens mais felizes e contentes a regressar a casa, depois de terem participado neste grande Dia de Núcleo. Foi uma boa atividade para terminar este ano!” – Carlos Pacheco, Chefe de Núcleo
Departamento de Comunicação & Imagem do Núcleo do Oeste





