Este pão da eucaristia está em íntima conexão com a própria carne em que surge o Deus-Menino. A divindade de Deus reveste-se da humanidade da nossa natureza humana. Em Belém, Deus faz-se igual a nós, para que nos possamos tornar iguais a Ele. Precisamente aquilo que acontece na eucaristia. Dessa forma, em cada eucaristia é como se fossemos um daqueles que acorreu ao nascimento de Jesus. Cada missa torna-se este estábulo de Belém onde há 2000 atrás Deus veio ao mundo. A representação do presépio como nosso costume e tradição é a tradução do amor e da ternura de Deus em forma humana e a certeza da Sua presença no meio de nós.

Carlo Acutis dedicou-se inclusive a conhecer melhor vários milagres eucarísticos em diversas alturas e lugares e que no fundo são sinal de como a eucaristia nos é oferecida como sacramento de vida eterna que nos permite acolher Aquele que nos dá a plenitude da vida. O céu não é outra coisa senão uma eucaristia permanente e Carlo Acutis soube descobrir esse segredo e partilhá-lo connosco. Ele dizia que quanto mais recebemos a eucaristia, mais nos tornamos semelhantes a Jesus.

Assim, o Natal é este céu que desce à terra e que nos eleva. É a maneira como Deus desbrava caminhos e abate fronteiras para se encontrar connosco, para vir ao encontro da nossa realidade e assumindo variadas formas para O identificarmos e sentirmos presente.

Recapitulando o nosso percurso até aqui, podemos então dizer que Jesus:

é a luz que nos ilumina e nos aquece …
é a Palavra que nos fala e nos conduz…
é o altar que nos ensina a dar-nos a nós próprios…
é o pão que nos alimenta e fortalece…

Descarrega aqui a pagela com o desafio da 4ª Etapa – 4ª Semana do Advento.