Olhemos os primeiros momentos da missa: conhecidos por ritos iniciais, constituem o primeiro contacto da nossa parte com aquilo que vamos celebrar. Ajudam-nos a tomar consciência de que estamos num outro lugar, pelo que a nossa atitude corporal e mental deve acompanhar essa lógica. Se ao entrar na igreja ajoelhamos ao sacrário, da mesma forma o nosso olhar se volta para outros elementos que despertam a nossa atenção. Um deles é a luz, que vemos em primeiro lugar junto ao Santíssimo de forma permanente mas também nas velas que se dispõem no altar e noutros lugares centrais.

A luz desperta-nos das trevas. O próprio Jesus disse de Si mesmo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não anda nas trevas!” (Jo 8,12). A luz é sinal de clareza, de conhecimento e de vida. A eucaristia quer-nos colocar em relação com Aquele que ilumina a nossa vida, que não a deixa às escuras. Tal como o sol nos aquece e permite a vida no seu geral, também Jesus é este sol para a nossa vida. As velas em todas a liturgia (eucaristia, batismo, crisma…) são uma presença da claridade de Deus, algo que depois perpassa para a nossa vida comum e até para os arranjos natalícios em nossas casas, que muitas vezes não prescindem das velas como adereços festivos.

Por outro lado, nos famosos balões de ar quente, o calor é a fonte de energia que lhes permite seguir a sua viagem e subir. Carlo Acutis utilizava esta frase acima citada, como forma de nos lembrar que não devemos ter coisas que nos pesem, que nos façam ficar presos às coisas mundanas, mas termos a capacidade de nos elevarmos, de aspirarmos às coisas do Alto, vendo no céu a pátria para onde caminhamos. Jesus é esta chama que nos faz subir em direcção ao céu.

Descarrega aqui a pagela com o desafio e a oração corrrespondente à 1ª Etapa – 1ª Semana do Advento.