Com uma estrutura diferente da habitual, esta sessão teve um fio condutor comum às quatro secções, pelo que as dinâmicas desenvolvidas foram comuns a todas as secções – embora, claro, adaptadas às características dos jovens de cada secção. Também os Animadores presentes tiveram momentos pensados em si. Os objetivos gerais definidos foram:

• Redescobrir, de forma prática e participada, o Método do Projeto;
• Envolver os jovens nas decisões pedagógicas através das ferramentas do método;
• Evidenciar a missão do Guia;
• Promover a autoconfiança e consequentemente fortalecer o espírito de liderança;
• Facilitar a troca de experiências, aspirações e conhecimentos entre Guias;
• Envolver, proactivamente, os animadores nas atividades pedagógicas, potenciando os seus conhecimentos e capacidades.
• Contribuir para a formação contínua dos Animadores.

A atividade começou no sábado de manhã com a oração da manhã com todos os presentes, sendo a figura central S. Francisco Marto. Durante a manhã realizaram-se dinâmicas de conhecimento por secção e organizaram-se as subunidades em dinâmica de jogo sobre o que é ser guia. Para proporcionar um acompanhamento mais efetivo às subunidades dos mais jovens, os Lobitos dividiram-se em 3 Alcateias, os Exploradores/Moços dividiram-se em duas Expedições e uma Flotilha , e os Pioneiros/Marinheiros dividiram-se numa Frota e numa Comunidade. Houve depois tempo para preparar Bandeirola, Lema, Grito e Apresentação.

A seguir ao almoço as subunidades redescobriram o método do projeto no Mercado dos Lavradores. Percorrendo várias bancas, as subunidades abordaram os vários aspetos a considerar na elaboração de um projeto (O quê? Quando? Onde? Como? Porquê?) com vista a estruturarem a sua proposta para posteriormente ser apresentada. Regressando depois às salas para trabalhar a apresentação do projeto, as subunidades deram asas à criatividade, podendo utilizar vários materiais existentes na sala dos Materiais.

Lobitos e Exploradores/Moços fizeram as suas apresentações por unidade, votando na melhor/duas melhores. Depois do jantar, as secções apuraram então as propostas vencedoras.

Pioneiros/Marinheiros e Caminheiros/Companheiros apresentaram as suas propostas a todos os elementos e a votação foi feita entre todos. Estas secções, jantaram fizeram as apresentações, votaram e pernoitaram nas instalações da Filarmónica da Atouguia da Baleia. Para todos, a noite terminou com a Investidura de Guias e com a oração da noite, sendo a figura central, Santa Jacinta Marto.

Em paralelo a estas atividades, os animadores tiveram uma formação sobre “Planeamento Integrado de Atividades” da parte da tarde e à noite uma Tertúlia, num momento mais descontraído e informal, com enfoque no Conselho de guias e boas práticas.

No domingo, após a oração da manhã, cuja figura central foi Lúcia Marto, os projetos escolhidos foram enriquecidos em subunidade e posteriormente em conselho de guias com divisão de tarefas. Depois da eleição dos guias de unidade, que representarão o Oeste no Conselho de Guias regional, os elementos almoçaram e prepararam-se para o fim da atividade, com a avaliação e a Eucaristia na Igreja Matriz de São Leonardo.

O saldo da atividade foi muito positivo, tanto para os mais jovens como para os animadores presentes.

Ficam alguns testemunhos, em jeito de balanço da atividade, de Dirigentes que acompanharam as unidades de perto e da Secretária Pedagógica, Cátia Zeferino.

“Neste EGO, eu destaco o maior envolvimento dos animadores na preparação e mesmo nas atividades em si, o que faz com que tenham uma participação mais ativa. Destaco também o maior relacionamento e conhecimento entre as várias secções, pelo facto de estarem todas juntas no mesmo espaço, e destaco, em termos da III secção, o maior envolvimento dos miúdos nas atividades, com uma participação mais ativa dos animadores, que os motiva mais e os leva a participar de forma mais ativa.” – Diana António, Dirigente com Pioneiros/Marinheiros

“Um dos pontos mais positivos foi, sem dúvida, os guias de todas as secções estarem no mesmo local na realização do EGO, as dinâmicas serem semelhantes a todos, havendo uma maior uniformização. Contudo, o ponto a melhorar num próximo EGO com a mesma ideia de todos frequentarem o mesmo espaço, é existirem algumas dinâmicas diferentes para secções diferentes, porque se calhar a I Secção pode demorar uma hora para perceber o que é a primeira ou a segunda fase do método projeto, mas se calhar uma IV secção demoraria menos tempo, e no tempo excedente poder-se-ia apostar também em outras formações e/ou outra dinâmica.” – João Pedro Leitão, Dirigente com os Caminheiros/Companheiros

“O mais positivo desta mudança é o ir à base da preparação da atividade, eles sentirem como é que nós pomos uma atividade de pé, e não aparecer uma atividade feita e eles usufruírem só dela, sentirem que é uma atividade que eles escolhem, que eles preparam, que há vários passos que se têm de tratar para a atividade correr bem, para se atingir os objetivos a que nos propomos”. – Luís Domingues, Dirigente com os Lobitos

“Conseguiu-se transmitir aos miúdos o método projeto de uma maneira que não tinha acontecido até agora. Eles tiveram realmente tempo para pensar nisso. Em relação àquilo que foram os projetos, foram muito mais ricos do que anteriormente, e acho que foi uma mais valia juntarmos todos e ter os animadores a participar no desenvolvimento da atividade.” – André Ramos Silva, Dirigente com os Exploradores

“Nos pontos mais positivos há o envolvimento de todos na participação na atividade – foi uma atividade que foi construída num espaço muito curto de tempo, e mesmo assim conseguimos que os animadores se envolvessem numa parte da preparação e estivessem também muito envolvidos durante o decurso da atividade, sentindo-se muito integrados e fazer parte dela. É um dos pontos mais importantes, porque conseguiram também estar com os miúdos, e perceber aquilo que eles estavam a fazer, para poderem ser também um suporte nas respetivas unidades. Foi também importante o facto de estarmos todos juntos porque permitiu uma coesão de Núcleo, e os miúdos puderam ver elementos do mesmo Agrupamento que são de secções diferentes. Iam-se encontrando, iam-se cruzando, e embora estivessem em atividades das secções, existia esse cruzamento, essa partilha, esse “Olá” quando passavam, e isso também foi interessante. A nível pedagógico, destaco ainda a forma mais prática como foi vivido o método projeto. Foram constituídas unidades por cada uma das secções, e estando em grupos mais reduzidos permitiu haver mais acompanhamento por parte dos animadores nas tarefas que estavam a fazer, ficando mais concentrados e mais focados naquilo que estava a acontecer.” – Cátia Zeferino, Secretária Pedagógica

Departamento de Comunicação & Imagem do Núcleo do Oeste